Escrevo o que eles vão dizendo também, enquanto seguem o seu caminho.
De costas voltadas, seguem conversando num alegre silêncio que procuro entender. Onde irão?
Schhh! Espera! Não digas nada agora. Não consigo ouvir o entusiasmo deles, assim, se me falas com toda essa tristeza. Como vou poder escrever essa alegria, se não a oiço? Se o teu choro a abafa? Mas... seria alegria mesmo, ou apenas um cansaço não reclamado?
Tu, que dizes agora? Porque já não falas? Porque te calaste?
E eu, se já não os vejo... se já não te oiço... será que me perdi?
O caderno caiu-me das mãos. Estou cansada. Já não escrevo mais.
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