Sunday, February 7, 2010

O tempo...






Quase acreditei que vários meses tivessem passado num respirar suspenso,


Que as horas tivessem dado a volta àquela capelinha branca onde passava sempre que saía da praia pela tua mão,


E que, distraindo o bocejo que insistia em relevar-se no passar de todos esses minutos, quase amarrotando o teu vestido preto, os teus olhos grandes tivessem estado sempre aqui.


Tudo não passou, afinal, de uma silenciosa caminhada, vagarosamente doce...

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